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O que de fato define se você será aprovado na entrevista

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Você já ouviu falar de entrevistas por competências? É uma metodologia que muitos profissionais de RH e headhunters utilizam para verificar se o profissional entrevistado apresenta ou não determinada característica e em que grau.
Alguns profissionais já chegaram a me perguntar se estudar esta metodologia pode fazer com que eles se saiam melhor na entrevista, e minha resposta categórica é NÃO!
Obviamente que as competências requeridas para cada posição devem – e serão – avaliadas, mas não são elas que definirão sozinhas se você vai ser selecionado ou não. Um gestor que faz uma entrevista de seleção para o seu time quer sempre responder DUAS perguntas: “eu gosto deste cara?” e “o que a gente tem aqui vai deixar este cara motivado?”
E para responder estas perguntas não adianta estudar e nem se preparar muito. É como preparar-se para um encontro amoroso e ter a certeza de que sua preparação vai ser definitiva para que a pessoa goste de você ou não. Tem uma hora que o lance é o da química mesmo.
Muito do “perfil da vaga” é esta química que é necessária para que uma pessoa seja selecionada e também para que ela dê certo dentro da estrutura da empresa.
Por isso o mais certo a fazer em uma entrevista é mostrar – o mais transparentemente possível – quem você é. Isto porque se você não tiver compatibilidade com o seu futuro chefe é bom que vocês descubram isto na entrevista, porque se isto não for revelado neste momento com certeza virá à tona depois que você for contratado e aí será pior.
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Por uma questão de atendimento a políticas e normas internas (compliance) muitas empresas não vão fazer perguntas sobre qualquer assunto da sua vida pessoal, mas algumas informações podem ser relevantes para ajudar no seu processo de seleção. Por isto você mesmo pode comentar detalhes como se você gosta de esportes, se os pratica, se é músico, se tem um blog e sobre o que escreve, se tem Orkut , etc.
Nesta identificação o entrevistador poderá ao menos ter mais informações sobre a aderência de seu perfil (palavra bonita para verificar se tem “química”, lembra?) à empresa, ao time dele e como subordinado.
E neste momento também vale uma reflexão sobre o tipo de informação que você disponibiliza em seu twitter, linkedin, blog, facebook ou qualquer outro tipo de mídia social.
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Escrito por Marcelo Cuellar - VOCE S/A

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